É muito desagradável quando se descobre que se tem de desentupir esgotos por força das circunstâncias mas isso é algo normal pois estas redes sanitárias têm uma constante e quotidiana utilização e os problemas são expectáveis. Contudo, o seu desentupimento não tem de ser umbicho de sete cabeças se realizado atempadamente e de maneira profissional.
Factores como a idade do imóvel, arquitectura da rede de esgotos (se é mais direito ou curvo, é de grande ou pequena dimensão, tem inclinação forte ou suave e mais ou menos ramais) e material de que é feito (cerâmica, aço galvanizado, cimento, ferro fundido, aço inoxidável ou carbonizado) têm grande influência na durabilidade e estado da rede. Já a existência ou não de caixas sinfónicas ditará em boa parte o grau de dificuldade de realizar a manutenção adequada da rede de esgotos.
Dependendo da situação com que nos deparemos, o hidrojacto de alta pressão é por norma a nossa ferramenta mais usada, excepto nos interiores, onde a espiral rotativa é preferível tendo em vista reduzir a possibilidade de derrames de água. Nos casos mais graves temos igualmente ao nosso dispor bomba de vácuo, aspiradores industriais e máquina para tiro de pressão de ar.
Em determinados cenários poderemos sugerir a inspecção de vídeo tendo em vista obter um diagnóstico mais completo que permita identificar eventuais anomalias, corrosão, falhas, acumulação de massas, amolgamentos ou deformações da tubagem causadas por raízes, peso ou movimentação de terras.